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A última operação da PF não poderia ter recebido um nome mais sugestivo do que “Patmos”, numa referência à ilha mediterrânea onde o apóstolo João recebeu as revelações narradas no livro de Apocalipse.
“Nada há oculto que não seja revelado”, teria dito Jesus certa feita. E de fato, “Apocalipse” é um termo grego traduzido por “revelação”.
De acordo com a reportagem da Folha, o pastor Silas Malafaia teve seu nome citado na delação premiada de Francisco de Assis e Sila, que defende o grupo dos irmãos Joesley, donos da JBS, e de Wesley Batista.
Silva afirmou que Malafaia teria recorrido a Willer Tomaz, outro advogado da JBS, solicitando um encontro com um juiz, com a intenção de estreitar relações com o magistrado após ter sido alvo de condução coercitiva em dezembro.
Dois meses depois, Malafaia foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de haver ajudado suposta organização criminosa a lavar dinheiro.
Ele teria recebido a quantia de R$ 100 mil depositados em sua conta pessoal. Mesmo alegando tratar-se de uma oferta, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo procurou travar aproximação do poder judiciário, precavendo-se de futuros problemas com a justiça dos homens.
Ainda que seja comprovada sua inocência, não pega nada bem para quem se apresenta como paladino da moral e da ética cristãs.
Seria como se Jesus recorresse a Pilatos na calada da noite para garantir que não seria crucificado. O mestre galileu jamais foi afeito a este tipo de postura antiética. Ele preferia tudo às claras, sem rabo preso com quem quer fosse.
É melhor a turma colocar mesmo as barbas de molho… A história se repete: não vai ficar pedra sobre pedra.
Fonte: afolhabrasil.com.br/religiao/malafaia-e-citado-na-delacao-da-friboi/
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